sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Cotas raciais

Cotas raciais é um assunto que tem sido veementemente debatido nos dias atuais. Defensores e pessoas contrárias se esforçam para comprovar seus argumentos. Fica claro que os dois lados estão, de certa forma, corretos, porém é clara a necessidade destas cotas para a equiparação socioeconômica.  

Vivemos em um país com grande diversidade de etnias, mas que, mesmo assim, é fonte de um forte preconceito racial. As favelas estão infestadas de pessoas negras, que no nosso país sofrem grande preconceito e são, muitas vezes, esquecidos pelo resto da sociedade. E é um fato comprovado: negros ganham menos; negros são a maioria em nossas cadeias; negros são a maioria em mortes de âmbito criminal.  Para tentar sanar e diminuir essas desigualdades foram criadas as cotas, que destinam uma parte das vagas nas faculdades para os negros. Criadas como forma de equiparação social, elas têm um papel fundamental e podem ajudar as pessoas negras a ingressarem mais facilmente nos cursos superiores.

Porém, muitos são contra as cotas, alegando que não há forma maior de exclusão social que elas, pois seriam as cotas as causadoras do preconceito e também do afastamento do negro dá igualdade que tanto deseja, o que não tem sentido algum, não no país em que vivemos. O país onde a escravidão perdurou por anos, e, quando abolida, foi motivo de liberdade e marginalização de negros. Estes que não tinham para onde ir nos grandes centros populacionais foram buscando abrigo à margem da sociedade, e o encontraram. Encontraram e encontram também a dificuldade na busca por empregos e na própria sobrevivência dentro das favelas, dominadas por traficantes e esquecidos pela mídia. Para Letícia Januário, escritora do blog Super Vestibular o abismo existente entre escolas públicas e particulares fornecem, claramente, oportunidades distintas a estudantes de classes sociais diferentes”.


Ou seja, tendo em vista todo esse histórico e a atual situação das nossas grandes faculdades, em que só conseguem entrar aqueles que pagam cursos caríssimos e estudam em escolas privadas. O negro e o pobre no Brasil não foram feitos para estudar, foram feitos para manter a população que tem dinheiro para pagar tudo que quer. 

quarta-feira, 31 de agosto de 2016

O padrão de beleza imposto pela mídia: de quem é a culpa das consequências?

Os padrões de beleza são impostos pela sociedade através das mídias, e isso vêm causando sérios problemas. Uma garota que está “fora dos padrões”, obviamente vai tentar estar dentro dele, mas qual é o problema?

 
O problema é que estes padrões são: mulheres altas, magras, bonitas e perfeitamente maquiadas e penteadas, cabelo liso, corpo definido... Mas e as garotas gordinhas, as que não usam maquiagem, as que têm cabelo cacheado....? Elas não se encaixam no padrão, e a sociedade não vai julgá-las ligeiramente bonitas. Há quem diga que é só emagrecer, alisar o cabelo, fazer uma academia, até mesmo usar maquiagem ajuda, mas por desespero ou falta de informação, não é a solução que essas garotas optam, então fazem dietas ou deixam de comer, causando magreza extrema ou complicações sérias à saúde.

 
Mas quem manda essas garotas pensarem assim ou serem tão “bobas” a ponto de fazer isso? Você, todos os dias, quando desvaloriza uma garota pelo simples fato de não achá-la bonita sem nem mesmo reparar seus lindos olhos. Aquele desfile de moda que apenas magras “elegantes” participaram. O assovio que só a garota com o corpo definido ganhou, apesar do desrespeito. A funcionária do salão que alisa os cabelos das clientes para ficarem mais bonitas.
 

Sim, todos obrigam as garotas a seguirem os padrões para serem bonitas!  A sociedade precisa mudar seus conceitos, todas as garotas são lindas, todas as garotas têm sua própria beleza e sem dúvidas todas merecem elogios e assovios.  



Este texto foi feito por Vitória Subtil, do blog Garotas de Cropped.
https://garotasdecropped.blogspot.com.br/

sábado, 27 de agosto de 2016

A identidade religiosa

A identidade religiosa é uma das identidades mais antigas na sociedade, e, desde que a religião foi inventada, esta tem sido usada como forma de apoderamento e motivo de muitos conflitos. 

A religião, com o passar dos anos tornou-se uma identidade de várias culturas ao redor do mundo, o que fez com que surgissem muitos religiosos e extremistas, como no caso da Palestina e de Israel, estes que travam uma guerra que já tem mais de meio século. Tudo isto motivado por suas crenças religiosas, por sua identidade religiosa. Judeus e Palestinos disputam uma guerra que já até extrapola o conceito de "identidade religiosa", já que ambas religiões não pregam o radicalismo e o terrorismo como forma de doutrinação.

Concomitantemente a isto temos a religião como forma de apoderamento, que é feito, por exemplo, na igreja católica, com o Papa. E que era feito antigamente com os reis, em suas monarquias, em que o povo era um escravo de seu superior, o qual usava a "indicação divina" para governar e fazer com o povo o que bem quisesse.

Mesmo assim, com toda força e tradição que a igreja conseguiu ao longo dos séculos, hoje em dia as coisas têm mudado, pelo menos um pouco: a religião está deixando de ser, aos poucos, um instrumento de manipulação, e tem ficado mais presa a questões religiosas e não tanto a questões de cunho social, ou no âmbito de Estado, como era antes.

segunda-feira, 15 de agosto de 2016

A pobreza racional e cultural adolescente

Hoje, no mundo contemporâneo, tudo está mais fácil: desde os estudos até a comunicação, inclusive o acesso a essa modernidade, com a famosa "inclusão digital".

 Mas, com toda essa facilidade, será que nossa geração adolescente tem feito o uso correto desses meios de comunicação? Parece que não. Com o acesso a informação de forma muito mais rápida e fácil era para sermos mais racionais, mais inteligentes. Porém, não é assim. Vemos hoje em dia o senso comum imperando a mente de nossos jovens. 

Como bom exemplo temos as redes sociais, um espaço que, atualmente, é usado de forma deplorável, onde é comum vermos casos de racismo, preconceito e discursos cheios de ódio. Outro bom exemplo é a música, e a prova disso é o funk, com letras pesadas e voltadas, muitas vezes, à difamação das mulheres, que mesmo assim ganhou a cabeça de muitos jovens nesta última década.

Com todos esses problemas vem junto o consumismo, que, aliado ao senso comum, tem feito as pessoas de escravas de um modo de vida: comprar coisas inúteis para estar na moda e ser aceito em algum grupo social.

Isso tudo não é nada bom para a nossa sociedade mais nova, que parece muito despreocupada com os problemas sociais existentes em nosso Estado. É preciso uma reforma no nosso jeito de pensar e agir com o mundo a nossa volta, para então ele melhorar de verdade.

quarta-feira, 18 de maio de 2016

O impeachment da Dilma

O impeachment é visto por muitos como a solução para o caos da política brasileira. A forma com que a presidente governa tem irritado parte da população, o que gerou a abertura de um impeachment contra a mesma. Muitos acreditam que o impeachment não é a solução, pois afirmam que alguns corruptos irão substitui-la.

A crise e a má gestão de nossa presidente, somada às denúncias relacionadas a seu antecessor e amigo do mesmo partido geraram uma mobilização tão grande por parte da população, que um processo de impeachment foi aberto contra ela. Durante seu mandato foi perdendo força, já que começou a ser apontada como a culpada pela crise que se instaurou no país.

De outro lado, as pessoas que defendem a presidente dizem que o impeachment seria um golpe à constituição, já que ela não teria cometido crime algum. Afirmam também que ela não é a única culpada pela crise e os problemas do país.

Porém, o que temos visto é que temos um povo que se omite aos reais problemas do nosso país e que parece estar interessado apenas em achar um culpado para seus problemas, já que cerca de 48 deputados que votaram na abertura do impeachment estão sendo investigados, enquanto que, contra a presidente, não existe nenhuma prova real de um crime de corrupção. Temos visto também jovens com a cabeça muito fraca, que seguem, geralmente, a opinião do senso comum.

Portanto, é preciso mais critério na hora de criticar a presidente, tendo em vista o estado precário em que se encontra nossa cultura, ideais e senso comum.

segunda-feira, 16 de maio de 2016

O combate à dengue

A importância da união da sociedade no combate ao mosquito Aedes Aegypti, mosquito transmissor da dengue e do zika vírus, é fundamental. Tais doenças têm contaminado milhares de pessoas, que, mesmo com essa situação toda, continuam displicentes, mantendo água parada e foco do mosquito em suas casas.

Com o descaso da população, que não se preocupa em prevenir-se contra o mosquito, a dengue e o zika vírus têm alcançado índices alarmantes. "Sorocaba... Encontraram focos do mosquito Aedes Aegypti até em um prédio da própria secretaria de saúde do município." [...]. E o mosquito está se proliferando mais e mais a cada dia, espalhando a dengue e o já famoso zika vírus, que pode causar até mesmo microcefalia.

Porém, ainda existem muitas pessoas preocupadas com essa situação, pessoas que se preocupam em não deixar água parada e se preocupam em eliminar os focos da dengue não só em suas casas como nas dos vizinhos, por exemplo, mostrando o quão importante é a união de todos na eliminação do mosquito.

Portanto, é necessário que juntemos todas nossas forças, para só então ficarmos livres da dengue e do zika. Também é necessário uma maior conscientização por parte da população, que precisa ver que essas doenças não são brincadeira. É preciso também de manifestação maior por parte dos governos e prefeituras, pois só assim, com todos juntos, combateremos esse perigoso mosquito.

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Preconceito no Brasil

O Brasil é um dos maiores países do mundo, tanto em território quanto em população, e por isso possui uma grande quantidade de etnias e raças, sendo o país a maior colônia japonesa no mundo. Também conta com uma grande quantidade de descendentes alemães, espanhóis e italianos, espalhados por todas as regiões brasileiras. Hoje, podemos afirmar que temos uma população de negros, pardos e índios, que juntos somam cerca 51% da população nacional. Isso mesmo, 51%. E mesmo assim, quase todos os dias aparecem mais e mais casos de preconceito. Negros são o principal alvo de xingamentos, sendo vistos por muitos como inferiores. E esse problema reflete muito na vida destes, pois por conta disso acabam acontecendo coisas como: negros são a minoria em grandes empresas ou na política. Negros são a minoria em faculdades e escolas privadas. Mas não é em tudo que são minoria, negros são a grande maioria em lugares como: favelas, presídios, trabalhos de piores condições e escolas públicas.

Pare para pensar, você que estuda em uma faculdade privada, ou uma escola privada. Quantos negros têm nela? Uns 10, 20? E na sua turma? 0,1, 2? Ou você que tem uma empresa, os cargos mais altos, são compostos por mais negros ou brancos? É no mínimo estranho ver que, com uma população superior de negros a gente encontre grande parte deles em favelas vivendo em condições desumanas muitas vezes.

Mesmo a maior parte das pessoas vendo esta situação, muitos viram a cara, fingem que não existe nada. E o pior, ainda são contra programas do governo que buscam ajudar estas minorias, que não são feitas só por negros, mas em sua grande parte sim, e também são contra outros programas do governo que buscam equiparar os níveis sociais, como cotas.

Você que é contra as cotas, ou contra alguns outros projetos do governo, já parou para pensar como é ser negro num país onde a maior parte é negra, mas não tem como entrar em uma faculdade privada, pois não tem condições?


Claro, parece um erro feio dizer que só porque a maior parte da população é negra eles são desfavorecidos. Até seria, senão fossem levados em conta todos os aspectos históricos do nosso país, como a escravidão.