quarta-feira, 31 de agosto de 2016

O padrão de beleza imposto pela mídia: de quem é a culpa das consequências?

Os padrões de beleza são impostos pela sociedade através das mídias, e isso vêm causando sérios problemas. Uma garota que está “fora dos padrões”, obviamente vai tentar estar dentro dele, mas qual é o problema?

 
O problema é que estes padrões são: mulheres altas, magras, bonitas e perfeitamente maquiadas e penteadas, cabelo liso, corpo definido... Mas e as garotas gordinhas, as que não usam maquiagem, as que têm cabelo cacheado....? Elas não se encaixam no padrão, e a sociedade não vai julgá-las ligeiramente bonitas. Há quem diga que é só emagrecer, alisar o cabelo, fazer uma academia, até mesmo usar maquiagem ajuda, mas por desespero ou falta de informação, não é a solução que essas garotas optam, então fazem dietas ou deixam de comer, causando magreza extrema ou complicações sérias à saúde.

 
Mas quem manda essas garotas pensarem assim ou serem tão “bobas” a ponto de fazer isso? Você, todos os dias, quando desvaloriza uma garota pelo simples fato de não achá-la bonita sem nem mesmo reparar seus lindos olhos. Aquele desfile de moda que apenas magras “elegantes” participaram. O assovio que só a garota com o corpo definido ganhou, apesar do desrespeito. A funcionária do salão que alisa os cabelos das clientes para ficarem mais bonitas.
 

Sim, todos obrigam as garotas a seguirem os padrões para serem bonitas!  A sociedade precisa mudar seus conceitos, todas as garotas são lindas, todas as garotas têm sua própria beleza e sem dúvidas todas merecem elogios e assovios.  



Este texto foi feito por Vitória Subtil, do blog Garotas de Cropped.
https://garotasdecropped.blogspot.com.br/

sábado, 27 de agosto de 2016

A identidade religiosa

A identidade religiosa é uma das identidades mais antigas na sociedade, e, desde que a religião foi inventada, esta tem sido usada como forma de apoderamento e motivo de muitos conflitos. 

A religião, com o passar dos anos tornou-se uma identidade de várias culturas ao redor do mundo, o que fez com que surgissem muitos religiosos e extremistas, como no caso da Palestina e de Israel, estes que travam uma guerra que já tem mais de meio século. Tudo isto motivado por suas crenças religiosas, por sua identidade religiosa. Judeus e Palestinos disputam uma guerra que já até extrapola o conceito de "identidade religiosa", já que ambas religiões não pregam o radicalismo e o terrorismo como forma de doutrinação.

Concomitantemente a isto temos a religião como forma de apoderamento, que é feito, por exemplo, na igreja católica, com o Papa. E que era feito antigamente com os reis, em suas monarquias, em que o povo era um escravo de seu superior, o qual usava a "indicação divina" para governar e fazer com o povo o que bem quisesse.

Mesmo assim, com toda força e tradição que a igreja conseguiu ao longo dos séculos, hoje em dia as coisas têm mudado, pelo menos um pouco: a religião está deixando de ser, aos poucos, um instrumento de manipulação, e tem ficado mais presa a questões religiosas e não tanto a questões de cunho social, ou no âmbito de Estado, como era antes.

segunda-feira, 15 de agosto de 2016

A pobreza racional e cultural adolescente

Hoje, no mundo contemporâneo, tudo está mais fácil: desde os estudos até a comunicação, inclusive o acesso a essa modernidade, com a famosa "inclusão digital".

 Mas, com toda essa facilidade, será que nossa geração adolescente tem feito o uso correto desses meios de comunicação? Parece que não. Com o acesso a informação de forma muito mais rápida e fácil era para sermos mais racionais, mais inteligentes. Porém, não é assim. Vemos hoje em dia o senso comum imperando a mente de nossos jovens. 

Como bom exemplo temos as redes sociais, um espaço que, atualmente, é usado de forma deplorável, onde é comum vermos casos de racismo, preconceito e discursos cheios de ódio. Outro bom exemplo é a música, e a prova disso é o funk, com letras pesadas e voltadas, muitas vezes, à difamação das mulheres, que mesmo assim ganhou a cabeça de muitos jovens nesta última década.

Com todos esses problemas vem junto o consumismo, que, aliado ao senso comum, tem feito as pessoas de escravas de um modo de vida: comprar coisas inúteis para estar na moda e ser aceito em algum grupo social.

Isso tudo não é nada bom para a nossa sociedade mais nova, que parece muito despreocupada com os problemas sociais existentes em nosso Estado. É preciso uma reforma no nosso jeito de pensar e agir com o mundo a nossa volta, para então ele melhorar de verdade.